FOCADOS NA LEITURA
Estamos vivendo o distanciamento social imposto pela pandemia de coronavírus, esse momento pode ser uma excelente oportunidade para aproximar os estudantes da leitura.
GRÊMIO ESTUDANTIL - ESCOLA MERCEDES VALENTINA
ELEIÇÕES DO GRÊMIO ESTUDANTIL - 2021
E.E. PROFª MERCEDES VALENTINA GIANNOCARIO
ESTUDANTES DA ESCOLA MERCEDES
A sua participação é importante!!!
PROCESSO ELEITORAL 2021
Realizado remotamente
CHAMAMENTO PARA ASSEMBLEIA GERAL FEVEREIRO
2021 Sejam bem vindos!!!
A LEITURA E SUAS FORMAS EXPRESSIVAS
"Que em 2021 você consiga encontrar a sua própria voz, através da leitura, que é a base do processo de formação da cidadania"
VAMOS REFLETIR SOBRE O SIGNIFICADODO ATO DE LER.
- Ensinar a ler;
- ampliar o domínio dos níveis de leitura e escrita;
- orientar a escolha dos materiais de leitura;
- desenvolver as relações entre leitura e indivíduo, em todas as suas interfaces;
- trabalhar a leitura, desde as séries iniciais, com textos de diversas naturezas;
- trabalhar com textos que surjam do cruzamento de linguagens variadas;
- Inserir as novas tecnologias como aliadas ao incentivo a leitura.
PRIVATIZAÇÃO
Minha coluna publicada no Jornal Mogi News nesta
terça-feira aborda a política de privatização e a crise no Amapá.
Caderno Cidade – 09/11/2020
Privatizar pra quê?
Nosso país é
esquizofrênico, não tenho a menor dúvida disso. Basta ver que existe a
convocação de uma carreata pró Trump para os próximos dias. Vão denunciar uma
fraude na eleição americana. Fraude essa amplamente desmentida pelos principais
meios de comunicação dos EUA.É muita vergonha alheia, não?
Mas vamos ao tema do
artigo. Privatização, a palavra mágica dos novos e arcaicos defensores do
estado mínimo, que acham que o estado não deve intervir na economia. Aos que
defendem isso, falta conhecimento histórico. Nenhuma nação no mundo se
desenvolveu sem a participação efetiva do estado. Isso vai de Adam Smith, David
Ricardo e também passa pelo Marx.
No Brasil, o debate
sobre as privatizações não é recente. Na verdade, foi inaugurado ainda no
governo do Fernando Collor, lá nos anos 80. Até porque, aqueles que têm
saudades do regime militar e são a favor das privatizações, não sabem (ou fazem
de conta que não sabem) que os governos militares foram estatizantes.
Mas a grande questão
sobre as privatizações é fornecida pelo cotidiano, pelos inúmeros
acontecimentos. Não vou nem falar de Mariana e Brumadinho. Vamos ao Amapá hoje.
Cidadãos daquele Estado, no extremo norte do Brasil, vivem dias de caos após
quatro dias sem energia elétrica. O apagão atinge 89% do território amapaense,
incluindo a capital, Macapá, além de outros 13 dos 16 municípios do estado. São
mais de 750 mil brasileiros sem energia e com escassez de água, gasolina e com
comércio fechado.
Os danos causados pelo
incêndio ocorrido em estação controlada por empresa privada estão sendo
reparados pela estatal Eletrobrás. Precisou de uma empresa estatal, a
Eletronorte, entrar no circuito para amenizar a situação e devolver energia ao
Estado do Amapá.
Ou seja, o capital
privado arremata a empresa amapaense em leilão, ganha rios de dinheiro com a
privatização, não faz a manutenção devida da rede e, no momento do apagão, é o
Estado que tem que gerenciar o problema?
Ou seja. No Amapá,
bastou uma tempestade e um raio para um incêndio destruir um transformador e
revelar ao mundo o que significa a privatização do sistema de energia elétrica.
E tem gente que defende a privatização da Eletrobrás.
Da mesma forma,
conhecemos os resultados da privatização da Vale do Rio Doce. Capitalista quer
lucro, não só o lucro, mas o maior lucro possível. Para eles é tudo uma questão
de receita e despesa. O que significa menos custo.
Aparentemente é a vida humana.
AFONSO POLA é
sociólogo e professor (afonsopola@uol.com.br)
ELEIÇÕES X PANDEMIA - MOMENTO ATIPÍCO
Minha coluna publicada no Jornal Mogi
News nesta terça-feira faz algumas considerações sobre as eleições de 2020. (Autoria no final do artigo)
Caderno Cidade –
20/10/2020
Eleição 2020
Estamos muito próximos da eleição
mais atípica das últimas décadas, quem sabe da nossa história. Uma eleição que
teve todo seu calendário alterado em função da pandemia, assim como também foi
profundamente alterada a sua dinâmica. As campanhas, na maior parte dos casos,
não ganharam as ruas e ficaram restritas ao mundo virtual.
Mas olhando para as redes sociais é
também possível perceber que muita gente está muito pouco informada sobre
outras particularidades dessa eleição. Porque o número de candidatos saltou de
395 em 2016 para 584 em 2020, quantos votos o partido precisa ter para eleger
cada vereador, o que é quociente eleitoral e como ficam as coligações são
alguns exemplos de situações que ainda não estão muito claras para boa parte
dos eleitores.
No caso do expressivo aumento no
número de candidatos nesta eleição (o aumento foi da ordem de 47,8%) isso foi
causado basicamente pelo fim das coligações partidárias para as eleições
proporcionais. A coligação ainda existe para cargos majoritários (presidente,
governador e prefeito), mas não para vereadores e deputados. Cada partido
lançou o maior número de candidatos possível para buscar eleger seus
representantes. Lembrando que já vigora a exigência de que o vereador para ser
eleito, deve ter um número de votos de no mínimo 10% do quociente eleitoral.
Esse aumento também está relacionado
ao chamado quociente eleitoral que é o número de votos que o partido precisa
para eleger cada um dos seus representantes (antes era a coligação). Como ele é
calculado? Pega-se o número total de votos válidos (votos em candidatos e
legendas excluindo-se os brancos e nulos) e divide pelo número de cadeiras (23
em Mogi). O resultado é o número de votos necessários para se eleger cada
representante. Em 2016, o quociente eleitoral foi um pouco superior a 9 mil.
Neste ano esse quociente deve ser inferior aos 8 mil votos, pois deve aumentar
muito as abstenções (principalmente dos idosos por conta da Covid-19) e também
deve aumentar o número de votos brancos e nulos pelo desânimo das pessoas com a
política e, no caso de Mogi das Cruzes, pelos últimos acontecimentos envolvendo
parte da câmara municipal.
Outro fator que deve chamar bastante
a atenção na eleição de Mogi das Cruzes é o provável índice de renovação na
câmara municipal. Dos 23 vereadores atuais, sete deles não devem concorrer ou
vão disputar outro cargo. Além disso, os vereadores afastados e que estão sendo
investigados naturalmente devem sofrer forte desgaste correndo o risco de não
se reelegerem. E a contar pelo número de candidaturas fortes de mulheres é
possível que tenhamos várias delas na câmara.
Como eu disse no início do artigo,
estamos diante da eleição mais atípica das últimas décadas, quem sabe da nossa
história, onde o universo virtual nunca foi tão real.
AFONSO POLA é sociólogo e professor
15 de outubro de 2020
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS | O Fantástico Mistério de Feiurinha - Cristiano G...
https://youtu.be/-8qb_4AjZWY

-
Agradecemos a Linda Homenagem ao dia do PROFESSOR Parabéns a todos os Educadores, pelo TRABALHO e a DEDICA...
-
Minha coluna publicada no Jornal Mogi News nesta terça-feira fala sobre a decisão do governo de criar a cédula de duzentos reais. Caderno ...